FORDISMO E TAYLORISMO

 


Fordismo


O Fordismo é um método de produção que visa a praticidade, assim como a economia no valor de produção baixando, consequentemente, o valor final do produto.

 Fordismo, assim como a marca multinacional do setor automobilístico, vem do nome do maquinista americano de Michigan, Henry Fort, que apesar de ter frequentado a escola por 8 anos, somente, revolucionou não só a indústria automobilística, mas toda ela. Costumamos ouvir que ele foi o inventor da linha de montagem, da produção em massa, da gestão de recursos humanos e do controle em estoque real, mas isso não é verídico. A verdade é que ele usou os conceitos com eficácia. Mas afinal o que é o fordismo?

 

O que é fordismo?

Fordismo é um termo que se refere aos sistemas de produção em massa, de linha de produção e de gestão que foram idealizados por Henry Ford no ano de 1913. O maquinista ainda é autor do livro “Minha filosofia e indústria”, e fundador da Ford Motor Company.
A termo, portanto, nada mais é do que uma forma de sintetizar uma forma de racionalização da produção capitalista que é baseada em inovações técnicas e organizacionais que se articulam objetivando a produção e o consumo em massa. O modelo que recebe esse nome causou uma revolução na indústria automobilística no ano de 1914 quando Ford introduziu a primeira linha de montagem automatizada.
 Seu modelo seguia os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor, e ainda objetivava tornar os veículos baratos o suficiente para que todos pudessem comprar. Cada operário realizava apenas uma atividade simples, ou seja, uma etapa da produção, de forma que não era necessária quase nenhuma qualificação vinda dos trabalhadores que atuavam na produção dos veículos.

Eram necessários, entretanto, grandes investimentos em máquinas e instalações, mas foi responsável pela produção de mais de 2 milhões de carros por ano durante os anos 1920. O modelos Ford T, ou como é popularmente conhecido no Brasil, o Ford Bigode, foi o veículo pioneiro produzido com esse método. O ciclo da prosperidade foi criado junto ao sucesso desse modelo de veículo nos Estados Unidos, e acabou por mudar a economia do país e a vida de seus moradores durante algum tempo. Outros setores foram afetados direta e indiretamente pelo desenvolvimento proporcionado por Ford à indústria automobilística, crescendo de forma bastante significativa.
Durante esse período de crescimento, foram criadas muitas rodovias que trouxeram facilidade de acesso à população, além de permitir que outros polos comerciais pudessem surgir ao longo das rodovias. O ápice do Fordismo, entretanto, se deu no segundo pós-guerra, anos que ficaram conhecidos como Anos Dourados, entre 1945 e 1968.

Características do Fordismo

O Fordismo foi construído com base em três princípios. O primeiro, é o princípio da intensificação, cujo objetivo era reduzir o tempo de produção fazendo uso de meios adequados, fazendo com que, portanto, os produtos chegassem mais rapidamente ao mercado; O segundo, é o princípio da economicidade, que objetivava fazer com que houvesse uma redução nos estoques das empresas. Ford, nesse ponto, construiu o sistema de franquias, colocando concessionárias espalhadas em milhares de cidades da América do Norte; e, por fim, a produtividade, que era a especialização do trabalhador como forma de aumentar a sua produtividade.

O declínio

Houve, entretanto, após algum tempo, o declínio do fordismo a partir da década de 1970, quando a General Motors flexibilizou seu método de produção e o modelo de sua gestão, lançando modelos diversos de veículos, assim como cores diferenciadas. A GM passou, durante esse período, a Ford no que se refere a maior montadora do mundo.

Na mesma década, houve a entrada de competidores japoneses no mercado automobilístico, e gradativamente esses dois fatores fizeram com que o fordismo e a produção entrassem em crise, dando lugar à produção enxuta, que baseava-se no toyotismo, ou Sistema Toyota de produção. A Toyota, no ano de 2007, se tornou a maior montadora de veículos do mundo, quando o Fordismo foi totalmente extinto.
É claro que devemos considerar a importância do Fordismo para que a Segunda Revolução Industrial conseguisse atingir o ápice durante o começo do século XX, mas devemos notar, também, que havia alguns problemas com relação a esse modelo de produção. O primeiro deles era a concentração de uma produção eficiente em apenas um modelo. O sistema, portanto, mesmo que eficaz, não dava espaço para inovações, além de não dar espaço para que houvesse adaptação com relação às oscilações do mercado.



 Taylorismo

O Taylorismo foi um sistema de organização do espaço de trabalho das fábricas que consistia em controlar o tempo e o movimentos dos trabalhadores visando aumentar a sua produtividade.

 O modelo do Taylorismo surge no período que vigora entre Revolução Industrial e Primeira Guerra. Até a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), inclusive, a organização da produção esteve apoiada em indústrias de base, como por exemplo, as indústrias siderúrgicas, químicas, de máquinas e equipamentos.

 A demanda por bens de consumo crescia lentamente. Quando o industrial Henry Ford (1863-1947) pôs em prática em sua sua fábrica de automóveis as teorias do engenheiro Frederick Winslow Taylor (1856-1915).

 Logo teve início nos Estado Unidos uma revolução nos métodos de produção.

 Em 1911, Taylor publicou Os princípios da administração científica, tratado o qual defendia a implantação de um sistema de organização científica do trabalho.

 

O método proposto pelo Taylorismo

Esse sistema, consistia basicamente em controlar o tempo e também os movimentos dos trabalhadores a fim de aumentar a produtividade no interior das fábricas.
Ciente das dificuldades de aplicar a noção de tarefas no ambiente da fábrica, Taylor tinha em mente treinar o operário, e capacitá-lo para realizar seu trabalho no ritmo que agora lhe era imposto.
 Ao mesmo tempo, sua nova gerência agradava em muito os capitalistas donos de indústrias.
 Taylor aplicando métodos científicos de observação, ao identificar os erros cometidos pelos trabalhadores, e de mensuração.
 Também propôs o uso de novos métodos de controle de tempos e movimentos, e logo taylorismo ganhou status de modelo de gerência científica.
 Taylor propunha também que uma intensificação na divisão do trabalho.
 Ou seja, fracionar ainda mais as etapas do processo produtivo de uma forma que cada trabalhador desenvolvesse ultra-especializadas e repetitivas.
 O engenheiro defendia ainda o aprofundamento da divisão entre a concepção e a execução de qualquer artigo industrial.
 Em outras palavras, defendia uma divisão entre o trabalho intelectual, reservado ao dirigentes e aqueles funcionário com alto grau de especialização e o trabalho manual, reservado aos operários da linha de montagem.
 Esses novos procedimentos organizacionais aplicados à industria ficaram conhecidos como taylorismo.

BIBLIOGRAFIA : 
História para Ensino Médio – Curso Completo – Renato Mocellin,
 João Carlos Moreira, Estáquio de Sene

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